Sukkot (Festa das cabanas ou Festa dos Tabernáculos)
(Sukkot- tradução literal: cabanas) ou a
Festa da Sega)*
*Ver Lev. 23:34; Êx. 23:16, a qual também adquire um forte sentido espiritual pois aponta para a sega (ou colheita) dos eleitos pelos anjos de YHWH no final dos tempos – a Israel de Deus.
Em hebraico “Sukkot” – 8 dias de festa ao Senhor (inclui o 8º grande dia que abordaremos separadamente mais abaixo) cujo significado é cabanas, tendas, habitação temporária. O primeiro e o oitavo dias da festa são Sábados santos do Senhor e do Seu povo. Dias de descanso e de dedicação especial ao Senhor YHWH.
Segundo a Lei do Senhor, três vezes no ano (na Festa dos Pães Asmos, no Pentecostes e na Festa dos Tabernáculos – Êx. 23:14, 17; 34:24; Deut. 16:16; 2Crón. 8:13), cada varão não deve apresentar-se “vazio” perante O Senhor, mas deve fazer ofertas segundo a bênção recebida do Senhor. Isto tem importância mesmo para os nossos dias e para percebermos a necessidade de sustentação do trabalho de evangelização.
Exigia que todo o varão se dirigisse a Jerusalém a adorar a Deus no Templo e se alegrasse pelas bênçãos recebidas do Altíssimo e habitasse em cabanas cobertas com ramos de árvores frondosas – esta instrução é repetida em Neemias 8:13-15, 18. Também, durante a Festa dos Tabernáculos, de 7 em 7 anos, toda a Lei (Torá) era lida perante a assembleia de povo reunida em Jerusalém (homens, mulheres e crianças) – Deut. 31:10-12.
Êx. 34:22: “Também guardarás a festa das semanas, que é a festa das primícias da sega do trigo, e a festa da colheita no fim do ano”, o que, para além do significado espiritual, tem igualmente um significado para os trabalhos agrícolas das colheitas. Como significado espiritual apontamos, em particular o Milénio do Reino de Yeshua sobre todas as nações da Terra, juntamente com os eleitos. Será durante este mil anos que Satanás e seus anjos estarão presos, para não perturbar o plano de Deus para a restauração de todas as coisas. De Sião sairá a Lei, diz-nos em Is. 2:2-4.
Ver ainda algumas das grandes transformações que ocorrerão durante o Milénio. – Is. 11:6, 9; 35:1; 65:25.
Lev. 23:34-37: “Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo será a festa dos tabernáculos a YHWH por sete dias. Ao primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis. Sete dias oferecereis ofertas queimadas a YHWH; ao oitavo dia tereis santa convocação, e oferecereis ofertas queimadas a YHWH; dia de proibição é, nenhum trabalho servil fareis. Estas são as solenidades de YHWH, que apregoareis para santas convocações, para oferecer a YHWH oferta queimada, holocausto e oferta de alimentos, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio; Além dos sábados de YHWH, e além dos vossos dons, e além de todos os vossos votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias, que dareis a YHWH. Porém aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido do fruto da terra, celebrareis a festa de YHWH por sete dias; no primeiro dia haverá descanso, e no oitavo dia haverá descanso. E no primeiro dia tomareis para vós ramos de formosas árvores, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas, e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante YHWH vosso Deus por sete dias. E celebrareis esta festa a YHWH por sete dias cada ano; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações; no mês sétimo a celebrareis. Sete dias habitareis em tendas; todos os naturais em Israel habitarão em tendas; Para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egipto. Eu sou YHWH vosso Deus”.
Nos versos 42-43 diz-nos: “Sete dias habitareis em tendas; todos os naturais em Israel habitarão em tendas; para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egipto. Eu sou YHWH vosso Deus”.
O próprio Deus YHWH habitou com Israel na Tenda da Congregação quando saíram do Egipto: Êx. 25:8 – “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles”.
Este é o princípio fundamental da Festa dos Tabernáculos. Deus esteve com o Seu povo de forma transitória, temporária. Contudo estará com o Seu povo, no futuro, de forma permanente quando vier para reinar desde Sião e, depois, na vida eterna, nos novos céus e nova Terra, na Nova Jerusalém – Ap. 21:3-4, 10. Na realidade, O Deus que nos criou, sempre desejou viver entre nós. Somente o pecado (a desobediência do homem que teima em persistir) afastou e afasta o homem do Seu Criador YHWH.
Esta Festa é também designada por festa das colheitas ou festa das cabanas. Festa das colheitas porquanto o povo de Israel a celebrava no Outono, alegrando-se pela abundância das colheitas dos frutos da terra que O Senhor lhes dava; no entanto, para além da colheita dos frutos da terra, a festa que Deus instituiu, tem um carácter eminentemente espiritual. Este carácter espiritual da festa aponta para os últimos frutos da Igreja de Deus, os frutos serôdios (que somos nós, hoje), e para a segunda vinda do NossO Senhor Yeshua, O Cristo, que vem nos últimos dias, como a chuva serôdia (Os. 6:3; Ap. 11:15-18), e o Milénio que se seguirá.
Enquanto a Festa do Pentecostes celebra os primeiros frutos espirituais, os que beneficiaram das chuvas temporãs – o derramamento do Espírito Santo (festa das semanas ou das primícias) e que se realiza na Primavera, a festa das colheitas tem lugar no Outono e a sua colheita resulta do derramamento das chuvas de Deus nos tempos do fim, a serôdia. Esta aponta para as bênçãos da Igreja nos tempos do fim (a promessa de uma nova efusão do Espírito Santo de Deus sobre a Israel de Deus no período que há-de anteceder a 2ª vinda de Cristo, e também para o eminente regresso do Grande e EternO Senhor que virá para reinar durante mil anos sobre todas as nações da Terra).
Festa das cabanas porque:
• Lembra o período em que o povo de Deus habitou em tendas após a saída do Egipto, antes de entrar na Terra Prometida (passado histórico).
• Tendo também um sentido espiritual e profético, ela aponta para um tempo que há-de vir – o Milénio, porque O Senhor habitará com o Seu povo. Nestes 1.000 anos não haverá mais guerra e será o tempo de restauração de todas as coisas – At. 3:21; Is. 11:1-9; Miq. 4:1-7; Ez. 36:35.
Trata-se de uma festa que continuará a ser celebrada durante o Milénio, conforme nos diz em Zac. 14:16: “E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, YHWH dos Exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos”.
Lembremos que O Senhor Yeshua e os Seus discípulos também celebraram esta festa: Jo. 7:2-14, 25.
É verdade que, com o sacrifício do Cristo, rompeu-se o véu do Templo e não mais se justificariam sacrifícios e outras ofertas, porquanto O Único e Verdadeiro sacrifício já havia sido feito por Yeshua cerca de 40 anos antes da destruição do Templo. Aí então, cessaram as ofertas queimadas e o sacrifício dos animais e o sacerdócio levita até ao dia de hoje. Com a destruição do Templo no ano 70 d.C., Deus pretendeu que Israel se voltasse para Aquele que veio como O Cordeiro de Deus. Porém, a maior parte do povo não O reconheceu nem ainda hoje O aceita como O Ungido prometido por Deus através dos profetas.
Hoje a nossa oferta a Deus tem que residir no coração do crente, centrada numa fé sincera, e numa certeza de salvação pela graça de Deus, sempre e só através de Yeshua, e de andarmos como Ele andou, i.e. em obediência à Lei de Seu Pai YHWH (Ap. 12:17; 14:12). Enquanto antigamente o tabernáculo se encontrava no meio do povo (a tenda da congregação e, mais tarde o edifício do Templo em Jerusalém), hoje ele terá que estar no nosso íntimo, isto é, no nosso próprio coração, na nossa mente. É aí que O devemos servir.
Num plano mais elevado ainda, esta festa relembra o facto do nosso Deus ter descido do céu para viver entre nós, num tabernáculo terreno, entre o Seu povo, Israel.
Assim como após os 6 dias da semana se segue o 7º dia, o Sábado como dia santificado por Deus para repouso e maior ligação espiritual ao Criador, assim também ao governo do homem foi dado 6.000 anos a que se seguirá o Milénio do governo de Yeshua (repouso espiritual) – o 7º Milénio.
Os mil anos do governo de Yeshua como Rei sobre todas as nações da Terra correspondem ao 7º. Milénio do Plano de Deus. O 7º. Dia (Sábado), descanso, aponta também para o 7º. Milénio governado por Cristo, porque para Deus, um dia é como mil anos e mil anos como um dia.
A Festa dos Tabernáculos é a 7ª Festa, a última do ano. Compreendamos ainda que a palavra “habitou” (Jo.1:14) ao dizer que O Verbo se fez carne e habitou entre nós tem um sentido espiritual mais elevado pois deriva da palavra “tabernáculo”. É como se essa passagem dissesse o seguinte: “E O Verbo (O Senhor da Glória) se fez carne e habitou num tabernáculo humano, entre nós”. Este “Senhor da Glória”, O Senhor Yeshua” nasceu no 1º dia da Festa dos Tabernáculos”, enquanto a circuncisão deste Rei teve lugar no” 8º grande Dia da Festa”.
Os 7 dias de júbilo (alegria do povo) durante os Tabernáculos são uma imagem da bem-aventurança e alegria dos servos de Deus que vão habitar com Ele durante o Milénio – Ap. 20:6 e 21:1-7. A Festa dos Tabernáculos exigia que o povo habitasse em tendas durante 7 dias quando em Israel.
Agora reparemos num pequeno/grande pormenor: durante os 7 dias dos Tabernáculos eram sacrificados animais no Templo. Reparemos na quantidade e tipo de animais que eram sacrificados:
• 70 bois (um por cada uma das nações instituídas por Deus) 70 foram as nações separadas por Deus após o Dilúvio: Gén. 10:1, 32.
• 98 cordeiros
• 14 carneiros
• 7 bodes
Todos estes números são divisíveis por 7 que, em termos bíblicos, significa o número da perfeição (número completo). Lembremos que esta Festa terá continuidade durante o Milénio do governo de Yeshua. Se atendermos a este ensinamento, sabendo que as mesmas serão celebradas no futuro (Zac. 14:16-17), como não reconheceremos que estas festas são também para serem cumpridas hoje?
Estudo do irmão Vítor Quinta, responsável pelo site Kol-Shofar, A Voz da Trombeta.
*Ver Lev. 23:34; Êx. 23:16, a qual também adquire um forte sentido espiritual pois aponta para a sega (ou colheita) dos eleitos pelos anjos de YHWH no final dos tempos – a Israel de Deus.
Em hebraico “Sukkot” – 8 dias de festa ao Senhor (inclui o 8º grande dia que abordaremos separadamente mais abaixo) cujo significado é cabanas, tendas, habitação temporária. O primeiro e o oitavo dias da festa são Sábados santos do Senhor e do Seu povo. Dias de descanso e de dedicação especial ao Senhor YHWH.
Segundo a Lei do Senhor, três vezes no ano (na Festa dos Pães Asmos, no Pentecostes e na Festa dos Tabernáculos – Êx. 23:14, 17; 34:24; Deut. 16:16; 2Crón. 8:13), cada varão não deve apresentar-se “vazio” perante O Senhor, mas deve fazer ofertas segundo a bênção recebida do Senhor. Isto tem importância mesmo para os nossos dias e para percebermos a necessidade de sustentação do trabalho de evangelização.
Exigia que todo o varão se dirigisse a Jerusalém a adorar a Deus no Templo e se alegrasse pelas bênçãos recebidas do Altíssimo e habitasse em cabanas cobertas com ramos de árvores frondosas – esta instrução é repetida em Neemias 8:13-15, 18. Também, durante a Festa dos Tabernáculos, de 7 em 7 anos, toda a Lei (Torá) era lida perante a assembleia de povo reunida em Jerusalém (homens, mulheres e crianças) – Deut. 31:10-12.
Êx. 34:22: “Também guardarás a festa das semanas, que é a festa das primícias da sega do trigo, e a festa da colheita no fim do ano”, o que, para além do significado espiritual, tem igualmente um significado para os trabalhos agrícolas das colheitas. Como significado espiritual apontamos, em particular o Milénio do Reino de Yeshua sobre todas as nações da Terra, juntamente com os eleitos. Será durante este mil anos que Satanás e seus anjos estarão presos, para não perturbar o plano de Deus para a restauração de todas as coisas. De Sião sairá a Lei, diz-nos em Is. 2:2-4.
Ver ainda algumas das grandes transformações que ocorrerão durante o Milénio. – Is. 11:6, 9; 35:1; 65:25.
Lev. 23:34-37: “Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo será a festa dos tabernáculos a YHWH por sete dias. Ao primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis. Sete dias oferecereis ofertas queimadas a YHWH; ao oitavo dia tereis santa convocação, e oferecereis ofertas queimadas a YHWH; dia de proibição é, nenhum trabalho servil fareis. Estas são as solenidades de YHWH, que apregoareis para santas convocações, para oferecer a YHWH oferta queimada, holocausto e oferta de alimentos, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio; Além dos sábados de YHWH, e além dos vossos dons, e além de todos os vossos votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias, que dareis a YHWH. Porém aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido do fruto da terra, celebrareis a festa de YHWH por sete dias; no primeiro dia haverá descanso, e no oitavo dia haverá descanso. E no primeiro dia tomareis para vós ramos de formosas árvores, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas, e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante YHWH vosso Deus por sete dias. E celebrareis esta festa a YHWH por sete dias cada ano; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações; no mês sétimo a celebrareis. Sete dias habitareis em tendas; todos os naturais em Israel habitarão em tendas; Para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egipto. Eu sou YHWH vosso Deus”.
Nos versos 42-43 diz-nos: “Sete dias habitareis em tendas; todos os naturais em Israel habitarão em tendas; para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egipto. Eu sou YHWH vosso Deus”.
O próprio Deus YHWH habitou com Israel na Tenda da Congregação quando saíram do Egipto: Êx. 25:8 – “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles”.
Este é o princípio fundamental da Festa dos Tabernáculos. Deus esteve com o Seu povo de forma transitória, temporária. Contudo estará com o Seu povo, no futuro, de forma permanente quando vier para reinar desde Sião e, depois, na vida eterna, nos novos céus e nova Terra, na Nova Jerusalém – Ap. 21:3-4, 10. Na realidade, O Deus que nos criou, sempre desejou viver entre nós. Somente o pecado (a desobediência do homem que teima em persistir) afastou e afasta o homem do Seu Criador YHWH.
Esta Festa é também designada por festa das colheitas ou festa das cabanas. Festa das colheitas porquanto o povo de Israel a celebrava no Outono, alegrando-se pela abundância das colheitas dos frutos da terra que O Senhor lhes dava; no entanto, para além da colheita dos frutos da terra, a festa que Deus instituiu, tem um carácter eminentemente espiritual. Este carácter espiritual da festa aponta para os últimos frutos da Igreja de Deus, os frutos serôdios (que somos nós, hoje), e para a segunda vinda do NossO Senhor Yeshua, O Cristo, que vem nos últimos dias, como a chuva serôdia (Os. 6:3; Ap. 11:15-18), e o Milénio que se seguirá.
Enquanto a Festa do Pentecostes celebra os primeiros frutos espirituais, os que beneficiaram das chuvas temporãs – o derramamento do Espírito Santo (festa das semanas ou das primícias) e que se realiza na Primavera, a festa das colheitas tem lugar no Outono e a sua colheita resulta do derramamento das chuvas de Deus nos tempos do fim, a serôdia. Esta aponta para as bênçãos da Igreja nos tempos do fim (a promessa de uma nova efusão do Espírito Santo de Deus sobre a Israel de Deus no período que há-de anteceder a 2ª vinda de Cristo, e também para o eminente regresso do Grande e EternO Senhor que virá para reinar durante mil anos sobre todas as nações da Terra).
Festa das cabanas porque:
• Lembra o período em que o povo de Deus habitou em tendas após a saída do Egipto, antes de entrar na Terra Prometida (passado histórico).
• Tendo também um sentido espiritual e profético, ela aponta para um tempo que há-de vir – o Milénio, porque O Senhor habitará com o Seu povo. Nestes 1.000 anos não haverá mais guerra e será o tempo de restauração de todas as coisas – At. 3:21; Is. 11:1-9; Miq. 4:1-7; Ez. 36:35.
Trata-se de uma festa que continuará a ser celebrada durante o Milénio, conforme nos diz em Zac. 14:16: “E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, YHWH dos Exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos”.
Lembremos que O Senhor Yeshua e os Seus discípulos também celebraram esta festa: Jo. 7:2-14, 25.
É verdade que, com o sacrifício do Cristo, rompeu-se o véu do Templo e não mais se justificariam sacrifícios e outras ofertas, porquanto O Único e Verdadeiro sacrifício já havia sido feito por Yeshua cerca de 40 anos antes da destruição do Templo. Aí então, cessaram as ofertas queimadas e o sacrifício dos animais e o sacerdócio levita até ao dia de hoje. Com a destruição do Templo no ano 70 d.C., Deus pretendeu que Israel se voltasse para Aquele que veio como O Cordeiro de Deus. Porém, a maior parte do povo não O reconheceu nem ainda hoje O aceita como O Ungido prometido por Deus através dos profetas.
Hoje a nossa oferta a Deus tem que residir no coração do crente, centrada numa fé sincera, e numa certeza de salvação pela graça de Deus, sempre e só através de Yeshua, e de andarmos como Ele andou, i.e. em obediência à Lei de Seu Pai YHWH (Ap. 12:17; 14:12). Enquanto antigamente o tabernáculo se encontrava no meio do povo (a tenda da congregação e, mais tarde o edifício do Templo em Jerusalém), hoje ele terá que estar no nosso íntimo, isto é, no nosso próprio coração, na nossa mente. É aí que O devemos servir.
Num plano mais elevado ainda, esta festa relembra o facto do nosso Deus ter descido do céu para viver entre nós, num tabernáculo terreno, entre o Seu povo, Israel.
Assim como após os 6 dias da semana se segue o 7º dia, o Sábado como dia santificado por Deus para repouso e maior ligação espiritual ao Criador, assim também ao governo do homem foi dado 6.000 anos a que se seguirá o Milénio do governo de Yeshua (repouso espiritual) – o 7º Milénio.
Os mil anos do governo de Yeshua como Rei sobre todas as nações da Terra correspondem ao 7º. Milénio do Plano de Deus. O 7º. Dia (Sábado), descanso, aponta também para o 7º. Milénio governado por Cristo, porque para Deus, um dia é como mil anos e mil anos como um dia.
A Festa dos Tabernáculos é a 7ª Festa, a última do ano. Compreendamos ainda que a palavra “habitou” (Jo.1:14) ao dizer que O Verbo se fez carne e habitou entre nós tem um sentido espiritual mais elevado pois deriva da palavra “tabernáculo”. É como se essa passagem dissesse o seguinte: “E O Verbo (O Senhor da Glória) se fez carne e habitou num tabernáculo humano, entre nós”. Este “Senhor da Glória”, O Senhor Yeshua” nasceu no 1º dia da Festa dos Tabernáculos”, enquanto a circuncisão deste Rei teve lugar no” 8º grande Dia da Festa”.
Os 7 dias de júbilo (alegria do povo) durante os Tabernáculos são uma imagem da bem-aventurança e alegria dos servos de Deus que vão habitar com Ele durante o Milénio – Ap. 20:6 e 21:1-7. A Festa dos Tabernáculos exigia que o povo habitasse em tendas durante 7 dias quando em Israel.
Agora reparemos num pequeno/grande pormenor: durante os 7 dias dos Tabernáculos eram sacrificados animais no Templo. Reparemos na quantidade e tipo de animais que eram sacrificados:
• 70 bois (um por cada uma das nações instituídas por Deus) 70 foram as nações separadas por Deus após o Dilúvio: Gén. 10:1, 32.
• 98 cordeiros
• 14 carneiros
• 7 bodes
Todos estes números são divisíveis por 7 que, em termos bíblicos, significa o número da perfeição (número completo). Lembremos que esta Festa terá continuidade durante o Milénio do governo de Yeshua. Se atendermos a este ensinamento, sabendo que as mesmas serão celebradas no futuro (Zac. 14:16-17), como não reconheceremos que estas festas são também para serem cumpridas hoje?
Estudo do irmão Vítor Quinta, responsável pelo site Kol-Shofar, A Voz da Trombeta.