Páscoa, a deturpação satânica de Pêssach
Há muito que o grosso da humanidade virou
as costas ao Eterno, gerindo a sua vida a seu belo prazer, rejeitando o
conselho de YHWH, para ouvir a voz do seu próprio coração, o qual habitualmente
é regido pela malícia.
Existe um ponto inequívoco que devemos ter ciente, ou bem que estamos do lado de YHWH ou bem que estamos do lado de Satanás. Não existe meio-termo, ou caminhos alternativos. Mesmo aqueles que dizem ser imparciais porque não acreditam em nada, exactamente por serem incrédulos, terão o mesmo destino dos ímpios. E porquê? Porque são descrentes, logo estão do lado errado (Ap. 21:8). Ou seja, ou somos de Deus, ou do Diabo, ou estamos no caminho apertado, ou na estrada larga, ou herdaremos a bênção, ou a maldição isto é, a vida eterna ou a segunda morte. Com isto, percebemos que não há um destino intermédio, mas sim dois pólos opostos.
De uma forma bastante subtil, as pessoas esqueceram as indicações dos dias santos que YHWH decretou (como o Shabbat ou Pêssach), e substitui-os pelos seus próprios dias de adoração (Domingo, Páscoa Romana), contrários aqueles que o Eterno determinou, e além disso acrescentaram outras festividades religiosas que são contrárias à Palavra de YHWH (ex. Culto aos mortos- 1 de Novembro; e Natal- 25 de Dezembro). No entanto, não precisamos de fazer uma pesquisa intensiva, para perceber que esses dias, assim como tantos outros (dia dos namorados; carnaval; Ano novo; e etc) têm a sua origem em práticas pagãs, sobre esses, trataremos noutro estudo.
No entanto há quem defenda que as observam só pela tradição, porque toda a gente o faz, e não pelo sentido religioso. Sobre isso devemos lembrar-nos do seguinte, YHWH quer que o seu povo seja um povo separado, isto é, diferente do mundo, e para isso na Sua instrução Ele diz-nos para não imitarmos as práticas do mundo (Deut. 12:30; Rom. 12:2; Ef. 5:11; Col 3:1-2; 1Jo. 2:15). É preferível sermos considerados "chatos" aos olhos dos outros do que ímpios aos olhos de Deus. Lembremo-nos que o nosso adversário é astuto, e não precisa que lhe escancaremos a porta para entrar, basta uma brecha, e essas brechas são abertas quando dizemos que "não tem mal, até é bonito" ou "todo o mal fosse esse". Isso não são argumentos válidos, pois ele consegue embelezar o sentido das suas práticas para que associemos a algo bom e não a algo satânico (2 Cor. 11:14).
Vejamos o exemplo do Natal, associado a paz e amor, e a oportunidade de reconciliação, mas no dia a seguir nada muda, tudo está igual, a mesma intolerância, hipocrisia, ódio e desrespeito de sempre, nada mudou! Vendo bem as coisas até há algo que muda após essa época, que é o saldo da conta bancária que ficou reduzido ao mínimo, mas nada mais mudou. Depois existem os inconformados que dizem: "se for a ver bem então não posso festejar nada"; é curioso que isso constitua um enorme dissabor na vida desse auto-afirmado crente, mas que não está minimamente disponível para atentar e observar os dias estabelecidos pelo Eterno Deus como estatuto perpétuo. É melhor agradar a Deus ou aos homens? Não há dúvidas quanto a isso. E Quantas vezes somos vistos como pessoas não gratas por sermos diferentes dos demais? Nem tem conta.
No concílio de Niceia, no Séc. IV, foram revistas as bases da igreja primitiva, e o sistema da igreja romana, adaptou o sistema sincrético de culto pagão ao sol para ter mais seguidores, assim poderiam agradar a gregos e troianos. O sincretismo foi o maior golpe na história do Cristianismo, que acabou por esquecer as raízes da fé hebraica. Constantino adulterou as datas dos Dias Santos de Deus, por vários motivos, e um deles foi romper com qualquer tipo de ligação que pudesse existir com os Judeus, logo o Sábado é substituído pelo Domingo, e a Páscoa do 14 de Abib, por uma Páscoa dominical. Ambos os dias apontam para o deus-sol, se atentarmos para a etimologia da palavra domingo em inglês, veremos que é o dia do sol, ou seja "Sunday- sun-day", e acreditem que não são meras coincidências, da mesma forma, que o nome em inglês para a Páscoa Dominical, é "Easter", isto é, a deusa da fertilidade e da primavera, na mitologia nórdica. Easter é a Ishtar da mitologia babilónica, a Isís da mitologia Egípcia, Astarte dos fenícios, e Astorte dos filiseus.
Todo o mundo está voltado para o paganismo, e é caso para dizer que Satanás cumpriu quase na perfeição o seu intuito de enganar as nações, digo quase, porque Yeshua venceu, já que Yeshua sim, cumpriu na perfeição aquilo que Deus lhe ordenou, venceu o mundo, através de um sacrifício perfeito, e abriu-nos a única porta que nos leva à Salvação; mas como Ele nos advertiu, a estrada é apertada e cheia de perigos, e esses perigos por vezes são imperceptíveis, tanto que nos levam a dizer que "não tem mal" ou "todo o mal fosse esse".
O chamado que Deus fez a Abraão, é um chamado para toda a sua descendência, "Sai dela Povo Meu!" (Jer. 51:45; Ap. 18:4). Porque devemos sair dela? o mesmo texto de Apocalipse responde "Para que não sejais participantes dos seus pecados e não incorras nas suas pragas". Também Lot foi advertido a sair de Sodoma, mas para a sua mulher parecia não ser fácil a partida, e por isso olhou para trás, e por isso mesmo a maldição recaiu sobre ela (Gén. 19:26). O Eterno poderá até reconhecer que possa não ser fácil para o ser humano a ruptura, devido à influência maligna que temos no nosso coração, mas é possível (1Cor.10:13), é algo que está ao nosso alcance, já pelo contrário, se persistirmos nessas práticas, quando vier o juízo, deixará de ser possível sair, e o que em tempos foi difícil, mas possível, passará a ser impossível sair. Há um tempo para o homem se arrepender. Meditemos nisso.
Não podemos tomar parte destas celebrações de um mundo que rejeita a Verdadeira Palavra de Deus, e o conselho deste através daquele que Ele enviou, Yeshua. Ele é claro não devemos misturar-nos com esses.
Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; 2 Coríntios 6:14-17.
A RAINHA DOS CÉUS
Algum textos das Sagradas Escrituras, como Jer. 44:17-19, falam-nos da rainha dos céus, rainha essa que era adorada, ou seja, uma prática correcta aos olhos do Eterno, como confirmam os vs. seguintes desse mesmo texto. Segundo o livro "As duas babilónias" de Alexander Hislop, esta rainha dos céus, era Semiramis, mulher de Nimrod. Nimrod queria ser o Deus da terra, e Semiramis por sua vez, sendo sua mulher, seria a Deusa da terra. Nimrod e Semiramis tiveram um filho Tammuz, e este foi apresentado por Semiramis ao povo como sendo a reencarnação de Nimrod, que entretanto tinha sido morto. Como tal, Tammuz passou a ser visto como o deus-filho. Logo Semiramis era a mãe de Deus.
Não sei se os leitores percebem a ligação que existe entre este relato e Roma. A igreja apóstata, diz que Deus, contrariamente aquilo que a Bíblia ensina, é composto por uma trindade, o Deus Pai, o Deus Filho, e o Espírito Santo, e que o Deus Filho, tem uma mãe, a Virgem Maria. Se Nimrod é o Deus Pai, Tammuz o Deus Filho, e Semiramis a Mãe de Deus, onde se encaixa o Espírito Santo? A trindade não é um conceito inventado por constantino, é algo que existe há milhares de anos, e é promulgado por Satanás.
Segundo alguns historiadores e etimólogos, Semíramis em assírio significa "pomba-amorosa." De acordo com a cegueira que Satanás incutiu no mundo, ela não morreu, e sim foi ascendida ao céu em forma de pomba. Satanás arranja sempre forma de paganizar as coisas de Deus, fazendo com essas coisas sejam o alvo de adoração, no lugar do Eterno. Quando Yeshua foi imergido nas águas por João, o espírito do Eterno desceu sobre Yeshua em forma de pomba (Mat. 3:16; Jo.1:32), e logo o nosso adversário arranjou forma de deturpar a Verdade de YHWH. Hoje a pomba, é vista como o símbolo da paz (na verdade uma paz podre), e tornou-se o foco de adoração. Nada disto caros leitores, é coincidência.
Tammuz foi portanto elevado à condição de deus por Semiramis, e era conhecido também por Baal, nome que aparece diversas vezes no texto bíblico. Semiramis (a deusa feminina) é a percussora de várias divindades femininas de diferentes culturas: Astarte, Astaroth, Vénus, Juno, Ishtar, etc. Na mitologia babilónica esta "rainha dos céus" foi adorada como a deusa do impulso sexual. Na Enciclopédia Hastings, de Ética Religiosa, p.117, nós lemos sobre essas "antigas páscoas": “Um banquete de primavera com celebração, festa. Estas ocasiões eram marcadas com uma grande liberação sexual.” Esta é a maligna adoração fálica à qual o Eterno Deus de Israel se refere em Is. 57:5-8 e Ez. 16:17. Os "bosques" mencionados como os "lugares altos" onde Israel frequentemente se prostituía em idolatria (Sl. 106:28-39) eram as imagens e os lugares onde aconteciam esses festivais para a "rainha dos céus”. A palavra "bosques" encontrada quarenta vezes na KJV (Bíblia versão King James), vem da palavra hebraica “asherah” e é associada sempre com a adoração de Astarote, aliás Ishtar, Eostre, Easter, a deusa da primavera.
O OVO COMO SÍMBOLO DE NASCIMENTO
Os antigos babilónicos, consideram que um ovo caiu do céu no rio Eufrates, os peixes fizeram-no rolar até à costa, onde as pombas o fizeram chocar, e quando chocou, dele saiu a "rainha dos céus", Ishtar. Desta forma, o ovo transformou-se num símbolo de Ishtar, deusa muito adorada pelos antigos, e é usado hoje por cristãos que a chamam sob a figura de Maria, ‘a mãe de Deus’, enganados e iludidos pensam que celebram uma festa santa!
O costume de dar ovos na Páscoa, provavelmente vem da teologia e dos costumes encontrados entre os egípcios, persas, gauleses, gregos e romanos, entre os quais o ovo era um símbolo do universo — o trabalho do ser supremo. Tingir os ovos pode ser proveniente dos Chineses. Os ovos eram o símbolo sacrificial dos druidas. Roma, mais uma vez faz adições à Palavra do Eterno, consagrando o ovo como o símbolo da ressurreição do Messias. O papa Paulo V ensinou os povos a orar a seguinte abominável “oração” na “Páscoa romana”: “Abençoa Senhor, nós te pedimos, a criatura deste ovo, que possa se transformar em sustento completo aos teus servos, que comem em memória do nosso Senhor Jesus Cristo.”
O COELHO
A moda do coelho na Páscoa terá a sua origem num paganismo antigo originário da região onde hoje fica a Alemanha. Às crianças era dito que se fossem boas, um coelho branco colocaria dentro de suas casas enquanto elas dormiam, e em segredo, o maior número de lindos ovos coloridos, em cantos ímpares da casa. Assim, aparentemente, teve inicio a inocente "caça aos ovos de Páscoa" das crianças. O coelho, para os antigos, era um símbolo da lua (a ligação entre o sol Venus ou Ishtar), ele que é um animal nocturno. A lebre é o único coelho que nasce com os seus olhos abertos. A palavra egípcia para lebre é "un", que significa "abrir". Assim a lebre foi associada com a abertura de uma estação nova, a primavera, em Abril, no equinócio vernal. As lebres e os ovos eram também usados como simbolismo no Egipto na abertura de seu ano novo, em que os ovos eram quebrados cerimonialmente.
Uma boa pergunta: que conexão tem colombas pascais, ovos, coelhos e roupas novas com a ressurreição de Yeshua HaMashiach? Obviamente que a resposta é: Absolutamente nada! A origem moderna da "Colomba pascal", um bolo feito em forma de cruz, é suficientemente explicada em Jer. 7:18; 44:17-19:
“As crianças recolhem a madeira e os pais acendem o fogo e as mulheres preparam sua massa de pão, para fazer bolos à rainha dos céus e para derramar as oferendas de bebida a outros deuses, isto eles fazem para provocar Minha ira, diz YHWH"
A ira do Eterno está certamente a ser provocada quando os que se dizem seus seguidores praticam costumes pagãos em relação à ressurreição de Seu filho amado Yeshua.
CONCLUSÃO
As Sagradas Escrituras, mostram-nos diversas vezes a adoração ao Deus-Sol/Baal/Tammuz. Deus esse que se tornou para as nações o alvo de adoração, no lugar do Eterno Todo-Poderoso. O texto de Ez. 8:15-18 descreve-nos aquilo que o Verdadeiro Deus pensa dessas práticas.
Como tal, a partir do momento em que sabemos estas coisas, que o Deus-Sol/Baal/Tammuz, que é o marido-filho de Semíramis, que por sua vez é representado por Jezabel, e espiritualmente pela religião apóstata dos nossos tempos, nunca poderemos tomar parte dessas celebrações. É importante sim que nos foquemos nos dias determinados por YHWH, e esses estão identificados em Levítico 23.
Existe um ponto inequívoco que devemos ter ciente, ou bem que estamos do lado de YHWH ou bem que estamos do lado de Satanás. Não existe meio-termo, ou caminhos alternativos. Mesmo aqueles que dizem ser imparciais porque não acreditam em nada, exactamente por serem incrédulos, terão o mesmo destino dos ímpios. E porquê? Porque são descrentes, logo estão do lado errado (Ap. 21:8). Ou seja, ou somos de Deus, ou do Diabo, ou estamos no caminho apertado, ou na estrada larga, ou herdaremos a bênção, ou a maldição isto é, a vida eterna ou a segunda morte. Com isto, percebemos que não há um destino intermédio, mas sim dois pólos opostos.
De uma forma bastante subtil, as pessoas esqueceram as indicações dos dias santos que YHWH decretou (como o Shabbat ou Pêssach), e substitui-os pelos seus próprios dias de adoração (Domingo, Páscoa Romana), contrários aqueles que o Eterno determinou, e além disso acrescentaram outras festividades religiosas que são contrárias à Palavra de YHWH (ex. Culto aos mortos- 1 de Novembro; e Natal- 25 de Dezembro). No entanto, não precisamos de fazer uma pesquisa intensiva, para perceber que esses dias, assim como tantos outros (dia dos namorados; carnaval; Ano novo; e etc) têm a sua origem em práticas pagãs, sobre esses, trataremos noutro estudo.
No entanto há quem defenda que as observam só pela tradição, porque toda a gente o faz, e não pelo sentido religioso. Sobre isso devemos lembrar-nos do seguinte, YHWH quer que o seu povo seja um povo separado, isto é, diferente do mundo, e para isso na Sua instrução Ele diz-nos para não imitarmos as práticas do mundo (Deut. 12:30; Rom. 12:2; Ef. 5:11; Col 3:1-2; 1Jo. 2:15). É preferível sermos considerados "chatos" aos olhos dos outros do que ímpios aos olhos de Deus. Lembremo-nos que o nosso adversário é astuto, e não precisa que lhe escancaremos a porta para entrar, basta uma brecha, e essas brechas são abertas quando dizemos que "não tem mal, até é bonito" ou "todo o mal fosse esse". Isso não são argumentos válidos, pois ele consegue embelezar o sentido das suas práticas para que associemos a algo bom e não a algo satânico (2 Cor. 11:14).
Vejamos o exemplo do Natal, associado a paz e amor, e a oportunidade de reconciliação, mas no dia a seguir nada muda, tudo está igual, a mesma intolerância, hipocrisia, ódio e desrespeito de sempre, nada mudou! Vendo bem as coisas até há algo que muda após essa época, que é o saldo da conta bancária que ficou reduzido ao mínimo, mas nada mais mudou. Depois existem os inconformados que dizem: "se for a ver bem então não posso festejar nada"; é curioso que isso constitua um enorme dissabor na vida desse auto-afirmado crente, mas que não está minimamente disponível para atentar e observar os dias estabelecidos pelo Eterno Deus como estatuto perpétuo. É melhor agradar a Deus ou aos homens? Não há dúvidas quanto a isso. E Quantas vezes somos vistos como pessoas não gratas por sermos diferentes dos demais? Nem tem conta.
No concílio de Niceia, no Séc. IV, foram revistas as bases da igreja primitiva, e o sistema da igreja romana, adaptou o sistema sincrético de culto pagão ao sol para ter mais seguidores, assim poderiam agradar a gregos e troianos. O sincretismo foi o maior golpe na história do Cristianismo, que acabou por esquecer as raízes da fé hebraica. Constantino adulterou as datas dos Dias Santos de Deus, por vários motivos, e um deles foi romper com qualquer tipo de ligação que pudesse existir com os Judeus, logo o Sábado é substituído pelo Domingo, e a Páscoa do 14 de Abib, por uma Páscoa dominical. Ambos os dias apontam para o deus-sol, se atentarmos para a etimologia da palavra domingo em inglês, veremos que é o dia do sol, ou seja "Sunday- sun-day", e acreditem que não são meras coincidências, da mesma forma, que o nome em inglês para a Páscoa Dominical, é "Easter", isto é, a deusa da fertilidade e da primavera, na mitologia nórdica. Easter é a Ishtar da mitologia babilónica, a Isís da mitologia Egípcia, Astarte dos fenícios, e Astorte dos filiseus.
Todo o mundo está voltado para o paganismo, e é caso para dizer que Satanás cumpriu quase na perfeição o seu intuito de enganar as nações, digo quase, porque Yeshua venceu, já que Yeshua sim, cumpriu na perfeição aquilo que Deus lhe ordenou, venceu o mundo, através de um sacrifício perfeito, e abriu-nos a única porta que nos leva à Salvação; mas como Ele nos advertiu, a estrada é apertada e cheia de perigos, e esses perigos por vezes são imperceptíveis, tanto que nos levam a dizer que "não tem mal" ou "todo o mal fosse esse".
O chamado que Deus fez a Abraão, é um chamado para toda a sua descendência, "Sai dela Povo Meu!" (Jer. 51:45; Ap. 18:4). Porque devemos sair dela? o mesmo texto de Apocalipse responde "Para que não sejais participantes dos seus pecados e não incorras nas suas pragas". Também Lot foi advertido a sair de Sodoma, mas para a sua mulher parecia não ser fácil a partida, e por isso olhou para trás, e por isso mesmo a maldição recaiu sobre ela (Gén. 19:26). O Eterno poderá até reconhecer que possa não ser fácil para o ser humano a ruptura, devido à influência maligna que temos no nosso coração, mas é possível (1Cor.10:13), é algo que está ao nosso alcance, já pelo contrário, se persistirmos nessas práticas, quando vier o juízo, deixará de ser possível sair, e o que em tempos foi difícil, mas possível, passará a ser impossível sair. Há um tempo para o homem se arrepender. Meditemos nisso.
Não podemos tomar parte destas celebrações de um mundo que rejeita a Verdadeira Palavra de Deus, e o conselho deste através daquele que Ele enviou, Yeshua. Ele é claro não devemos misturar-nos com esses.
Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; 2 Coríntios 6:14-17.
A RAINHA DOS CÉUS
Algum textos das Sagradas Escrituras, como Jer. 44:17-19, falam-nos da rainha dos céus, rainha essa que era adorada, ou seja, uma prática correcta aos olhos do Eterno, como confirmam os vs. seguintes desse mesmo texto. Segundo o livro "As duas babilónias" de Alexander Hislop, esta rainha dos céus, era Semiramis, mulher de Nimrod. Nimrod queria ser o Deus da terra, e Semiramis por sua vez, sendo sua mulher, seria a Deusa da terra. Nimrod e Semiramis tiveram um filho Tammuz, e este foi apresentado por Semiramis ao povo como sendo a reencarnação de Nimrod, que entretanto tinha sido morto. Como tal, Tammuz passou a ser visto como o deus-filho. Logo Semiramis era a mãe de Deus.
Não sei se os leitores percebem a ligação que existe entre este relato e Roma. A igreja apóstata, diz que Deus, contrariamente aquilo que a Bíblia ensina, é composto por uma trindade, o Deus Pai, o Deus Filho, e o Espírito Santo, e que o Deus Filho, tem uma mãe, a Virgem Maria. Se Nimrod é o Deus Pai, Tammuz o Deus Filho, e Semiramis a Mãe de Deus, onde se encaixa o Espírito Santo? A trindade não é um conceito inventado por constantino, é algo que existe há milhares de anos, e é promulgado por Satanás.
Segundo alguns historiadores e etimólogos, Semíramis em assírio significa "pomba-amorosa." De acordo com a cegueira que Satanás incutiu no mundo, ela não morreu, e sim foi ascendida ao céu em forma de pomba. Satanás arranja sempre forma de paganizar as coisas de Deus, fazendo com essas coisas sejam o alvo de adoração, no lugar do Eterno. Quando Yeshua foi imergido nas águas por João, o espírito do Eterno desceu sobre Yeshua em forma de pomba (Mat. 3:16; Jo.1:32), e logo o nosso adversário arranjou forma de deturpar a Verdade de YHWH. Hoje a pomba, é vista como o símbolo da paz (na verdade uma paz podre), e tornou-se o foco de adoração. Nada disto caros leitores, é coincidência.
Tammuz foi portanto elevado à condição de deus por Semiramis, e era conhecido também por Baal, nome que aparece diversas vezes no texto bíblico. Semiramis (a deusa feminina) é a percussora de várias divindades femininas de diferentes culturas: Astarte, Astaroth, Vénus, Juno, Ishtar, etc. Na mitologia babilónica esta "rainha dos céus" foi adorada como a deusa do impulso sexual. Na Enciclopédia Hastings, de Ética Religiosa, p.117, nós lemos sobre essas "antigas páscoas": “Um banquete de primavera com celebração, festa. Estas ocasiões eram marcadas com uma grande liberação sexual.” Esta é a maligna adoração fálica à qual o Eterno Deus de Israel se refere em Is. 57:5-8 e Ez. 16:17. Os "bosques" mencionados como os "lugares altos" onde Israel frequentemente se prostituía em idolatria (Sl. 106:28-39) eram as imagens e os lugares onde aconteciam esses festivais para a "rainha dos céus”. A palavra "bosques" encontrada quarenta vezes na KJV (Bíblia versão King James), vem da palavra hebraica “asherah” e é associada sempre com a adoração de Astarote, aliás Ishtar, Eostre, Easter, a deusa da primavera.
O OVO COMO SÍMBOLO DE NASCIMENTO
Os antigos babilónicos, consideram que um ovo caiu do céu no rio Eufrates, os peixes fizeram-no rolar até à costa, onde as pombas o fizeram chocar, e quando chocou, dele saiu a "rainha dos céus", Ishtar. Desta forma, o ovo transformou-se num símbolo de Ishtar, deusa muito adorada pelos antigos, e é usado hoje por cristãos que a chamam sob a figura de Maria, ‘a mãe de Deus’, enganados e iludidos pensam que celebram uma festa santa!
O costume de dar ovos na Páscoa, provavelmente vem da teologia e dos costumes encontrados entre os egípcios, persas, gauleses, gregos e romanos, entre os quais o ovo era um símbolo do universo — o trabalho do ser supremo. Tingir os ovos pode ser proveniente dos Chineses. Os ovos eram o símbolo sacrificial dos druidas. Roma, mais uma vez faz adições à Palavra do Eterno, consagrando o ovo como o símbolo da ressurreição do Messias. O papa Paulo V ensinou os povos a orar a seguinte abominável “oração” na “Páscoa romana”: “Abençoa Senhor, nós te pedimos, a criatura deste ovo, que possa se transformar em sustento completo aos teus servos, que comem em memória do nosso Senhor Jesus Cristo.”
O COELHO
A moda do coelho na Páscoa terá a sua origem num paganismo antigo originário da região onde hoje fica a Alemanha. Às crianças era dito que se fossem boas, um coelho branco colocaria dentro de suas casas enquanto elas dormiam, e em segredo, o maior número de lindos ovos coloridos, em cantos ímpares da casa. Assim, aparentemente, teve inicio a inocente "caça aos ovos de Páscoa" das crianças. O coelho, para os antigos, era um símbolo da lua (a ligação entre o sol Venus ou Ishtar), ele que é um animal nocturno. A lebre é o único coelho que nasce com os seus olhos abertos. A palavra egípcia para lebre é "un", que significa "abrir". Assim a lebre foi associada com a abertura de uma estação nova, a primavera, em Abril, no equinócio vernal. As lebres e os ovos eram também usados como simbolismo no Egipto na abertura de seu ano novo, em que os ovos eram quebrados cerimonialmente.
Uma boa pergunta: que conexão tem colombas pascais, ovos, coelhos e roupas novas com a ressurreição de Yeshua HaMashiach? Obviamente que a resposta é: Absolutamente nada! A origem moderna da "Colomba pascal", um bolo feito em forma de cruz, é suficientemente explicada em Jer. 7:18; 44:17-19:
“As crianças recolhem a madeira e os pais acendem o fogo e as mulheres preparam sua massa de pão, para fazer bolos à rainha dos céus e para derramar as oferendas de bebida a outros deuses, isto eles fazem para provocar Minha ira, diz YHWH"
A ira do Eterno está certamente a ser provocada quando os que se dizem seus seguidores praticam costumes pagãos em relação à ressurreição de Seu filho amado Yeshua.
CONCLUSÃO
As Sagradas Escrituras, mostram-nos diversas vezes a adoração ao Deus-Sol/Baal/Tammuz. Deus esse que se tornou para as nações o alvo de adoração, no lugar do Eterno Todo-Poderoso. O texto de Ez. 8:15-18 descreve-nos aquilo que o Verdadeiro Deus pensa dessas práticas.
Como tal, a partir do momento em que sabemos estas coisas, que o Deus-Sol/Baal/Tammuz, que é o marido-filho de Semíramis, que por sua vez é representado por Jezabel, e espiritualmente pela religião apóstata dos nossos tempos, nunca poderemos tomar parte dessas celebrações. É importante sim que nos foquemos nos dias determinados por YHWH, e esses estão identificados em Levítico 23.