Quantas vezes dão por vocês a pensar: "Se a igreja/congregação de YHWH é só uma, por que razão então existem milhares de denominações que dizem amar o Elohim (Deus) de Abraão (Avraham), Isaque (Yitzchak) e Jacob (Yaakov)?
Por que é que existem tantas diferenças doutrinárias entre as diversas instituições?
O grosso das religiões do mundo, são Abraâmicas (Judaísmo / Islamismo / Cristianismo), mas as coisas não são assim tão simples.
Porquê tanta divergência de ideias se a base da fé é a mesma? Mas será mesmo?
Estas e outras perguntas, muitos irmãos e irmãs fazem com frequência, e até mesmo ateus ou pessoas de outras religiões gostam de as debater.
Um dos argumentos usados pelos católicos para contrariarem os protestantes neste assunto, é o facto de que o catolicismo permanece um só, apesar de haverem algumas tradições locais diferentes, todos os templos e ministérios católicos romanos se centralizam na “mãe” Vaticano, na Pseudo-Santíssima Trindade e na anulação da Torá (Lei de YHWH).
Sugiro a leitura do seguinte artigo:
“A reportagem publicada na revista Época do dia 9 de agosto sobre um movimento de evangélicos que defendem uma nova reforma protestante e criticam o consumismo, a corrupção e os dogmas das igrejas, na qual foi bem recebida no meio evangélico de Jales e pelo pastor e conferencista A. R., presidente da Visão Mundial no Brasil e ex-presidente da Associação Evangélica Brasileira, durante sua visita à Vide - Igreja Batista da Comunidade, no dia 13 de agosto.
Nesta entrevista ao Jornal de Jales, ele explica que o grupo comentado na reportagem defende a volta às bases éticas e morais da Reforma de um modo que o brasileiro possa entender. Ele também prega a retomada da igreja comunitária, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.
J. J. – A Revista Época de 9 de agosto publicou uma reportagem de capa intitulada Os Novos Evangélicos, dizendo que existe um movimento destinado a propor um protestantismo à brasileira. O que o senhor acha disso?
Pastor A. R. – Achei a reportagem positiva, conheço as pessoas que foram citadas e de fato eles estão fazendo uma proposta de um protestantismo que mantém as bases éticas do movimento da Reforma com um formato que o brasileiro consegue absorver.”
(Fonte: http://www.igoospel.com/2010/08/pastor-admite-desvio-em algumas.html)
Será que uma “nova reforma” pode tirar a igreja evangélica brasileira deste caos?
E este “protestantismo”?
Com certeza, apesar deste movimento estar cheio de boas intenções, podendo até melhorar de certa forma, muitas coisas no meio evangélico, não seria certamente a atitude ideal destes crentes que devem estar inconformados com o que vêem e ouvem.
O que pode acontecer é que, depois de alguns anos, tudo volte a ser como antes, ou talvez até piore a situação, por causa da tentativa de mudarem as coisas usando os elementos impróprios.
A ideia de trazer a igreja aos moldes da Reforma até poderia ser boa até determinado ponto, pois foi fundamental para o seguimento da igreja nestes últimos séculos, mas ela já cumpriu o seu papel.
A igreja tem sofrido tantas reformas que se vê dividida em inúmeras denominações. Contudo, restaurar é primordial por dois motivos: o primeiro é a preparação da Congregação do Messias para o regresso Deste, que é também descrito como o encontro do noivo (Yeshua) com a noiva (a igreja).
Se o Noivo é Israelita, é natural que a noiva (a igreja) esteja vestida apropriadamente, segundo os costumes do Noivo. O segundo motivo, diz respeito a uma conscientização por parte da igreja, da necessidade de interceder por Israel, a fim de que a sua restauração seja breve. (Salmo 122:6)
Estes dois aspectos estão entrelaçados, e podemos constatar isto no livro de Romanos 11:15: “Porque, se a sua rejeição é a conciliação do mundo, qual será a sua admissão (recepção e aceitação do testemunho de Yeshua), senão a vida dentre os mortos”.
Não é mais um tempo de reformas, mas de Restauração. A palavra-chave para a igreja do primeiro século foi “edificar”, mas a palavra-chave para a igreja dos nossos dias é “restaurar”.
É natural que a congregação do Messias de Israel se pareça em determinados aspectos com Israel, afinal de contas ela nasceu no ambiente culturalmente e profeticamente israelita. Mas quando nos nossos dias, ocorre a restauração das raízes bíblicas israelitas, a princípio isto soa um tanto estranho.
O facto é que a igreja se afastou tanto das suas raízes, que hoje é estranho ela voltar a parecer-se com a sua forma original. Na verdade, quando restauramos a igreja, trazendo-a de volta à sua forma autêntica, é inevitável que ela se volte para a cultura bíblica israelita, a única estabelecida por YHWH. Israel no sentido da cultura bíblica israelita é a oliveira cultivada pelo Eterno, e todo aquele que crê em Yeshua foi enxertado nesta oliveira (Romanos 11).
A igreja afastou-se tanto da fé original que uma vez foi dada aos Santos (Judas 1:3), que não é possível criar pontes de ligação entre a Igreja e Israel, pois o sincretismo é destruidor, e como tal, há que sondar diligentemente cada ponto das escrituras, para romper com todas as práticas pagãs e anti Torá, pois como já dissemos várias vezes, a célebre revelação de Yeshua a João do "SAI DELA POVO MEU", não implica adaptação, mas sim ruptura.
Vejamos a seguinte alegoria:
Existe uma espécie de planta que se entrelaça nas árvores para lhes roubar a seiva. Estas plantas parasitas alimentam-se da seiva da árvore hospedeira e quando chegam ao chão criam raízes e destroem completamente a árvore que lhe forneceu vida.
Uma situação semelhante ocorreu com Israel e a cultura bíblica Israelita, que se não fosse a intervenção Divina, teria sido extinta.
A igreja romana, que no terceiro século advogou o direito de representar a igreja do Messias Yeshua, agiu como a planta parasita, entrelaçando-se na oliveira, que é Israel, extraiu o que lhe foi conveniente, e após criar raízes, quase destruiu a árvore hospedeira.
A teoria da substituição é um indício claro acerca disto, pois afirma que a igreja cristã substituiu Israel.
Seguindo esta teoria equivocada, a nação de Israel teria sido rejeitada completamente por YHWH (lembrem-se de Salmos 83:4), por não ter recebido ou aceitado o testemunho de Yeshua. Esta falsa doutrina praticamente declara uma rejeição completa de YHWH para com o povo de Israel, e por consequência a inexistência de uma razão concreta para Israel existir.
Isto, por sua vez, estimulou o anti-semitismo pós-vinda do Messias e influenciou também o movimento da reforma protestante, que defendeu esta mesma “doutrina”.
Que Israel sempre diga:
“Se não fora YHWH, que esteve ao nosso lado, ora diga Israel; Se não fora YHWH, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram contra nós, eles então teriam nos engolido vivos...” (Salmos 124:1-3).
Esta árvore parasita embora não tenha conseguido destruir a oliveira, criou raízes e estabeleceu-se como a tradição “cristã”. Ela está cheia de falsas doutrinas, de costumes pagãos e de sincretismos religiosos.
Os remanescentes da igreja romana estão totalmente absorvidos por esta árvore, e a igreja evangélica, que por sua vez foi um fruto da reforma protestante, está numa posição estrategicamente delicada.
Aqueles que sendo cristãos, são nascidos de novo, são de facto filhos da luz e espiritualmente foram [à condição (Romanos 11:19-24)] enxertados na oliveira que é Israel, mas, doutrinariamente ainda estão presos aos fundamentos teológicos que foram alicerçados a partir da árvore parasita.
Diríamos que eles estão na oliveira, mas ainda entrelaçados ou embaraçados com a árvore parasita. Isto é demasiado perigoso, pois, como já vimos, a planta parasita rouba a seiva e pode fazer com que este galho enxertado na oliveira venha a sucumbir. Por outras palavras, devemos romper completamente com esta cultura pseudo-cristã e anti-semita e dedicarmo-nos à oliveira, a cultura bíblica israelita, a fim de recebermos a genuína seiva de YHWH para um crescimento espiritual saudável.
A ruptura diz respeito às doutrinas e teologias que tem como referencial um pseudo-cristianismo. É preciso ver e interpretar a bíblia tendo como pano de fundo a cultura bíblica israelita e não o pensamento grego-romano, que grassa nas traduções bíblicas ocidentais.
Por outras palavras, é preciso romper com esta influência helenista e voltar à cultura estabelecida pelo Eterno. A Teshuvá (retorno à fé original) é para o entendimento das profecias bíblicas que dizem respeito ao povo de Israel e a Igreja do Messias, em especial aquelas que ainda estão por se cumprir.
É preciso também restaurar o entendimento da Torá, que é “o manual do fabricante do ser humano”, a qual nos ensina acerca dos princípios eternos estabelecidos por YHWH.
Devemos interpretar os versículos bíblicos dentro do contexto da cultura bíblica israelita e estudar diligentemente as línguas originais em que foram escritos os livros da Bíblia.
Devemos voltar a celebrar as Festas Bíblicas, que trazem unidade e verdade para a Igreja e constituem-se em actos proféticos para o estabelecimento do Reino de YHWH sobre a terra. Razão para o fazer? Porque a Boca do Senhor o Disse (Lev. 23:1-2)
É bom ressalvar no entanto que a cultura israelita também sofreu influências pagãs e contaminações de diversas plantas parasitas (como é o caso do actual calendário). Isto veio da mesma fonte, ou seja, dos costumes das nações e, também, da falta de entendimento de alguns líderes de que Yeshua é de facto o Messias.
Por isto, a Restauração aponta para a cultura bíblica israelita, ou seja, o judaísmo que tem como referencial a Torá e os demais livros da Tanach (primeira aliança ou antigo testamento), os quais são inegavelmente inspirados por YHWH.
A fé que se procura restaurar também tem a presença de Ruach HaKodesh (Espírito de Santidade) e o testemunho do Messias Yeshua. Ainda haverá o tempo quando toda a nação de Israel se voltará para Yeshua e o reconhecerá como o Messias, Amén.
Quando isto acontecer, os dias serão contados para a redenção de Israel e de toda a humanidade crente no Elohim Único e Verdadeiro, o Criador de todas as coisas, o Elohim e Pai do nosso Senhor Yeshua.
Então, vamos sair da planta parasita e não permitamos que continuemos embaraçados com ela.
Vamos romper com o pseudo-cristianismo e assumirmos de facto a Bíblia como sendo a nossa referência. Vamos pagar o preço de sermos uma geração obediente a YHWH no meio de uma geração rebelde que tem resistido à vontade de YHWH para os nossos dias.
Vamos preparar-nos para o encontro com o Noivo, Aquele que deu a Sua vida por nós, e nos vestirmos com as vestes nupciais, que são na verdade o revestimento da cultura estabelecida pelo Eterno. Vamos fazer a diferença na nossa geração! E também tu foste chamado para este propósito tão especial. Lembremo-nos que o manterá as nossas candeias acesas, é a luz que nos foi revelada (Mateus 25:1-13; Salmos 119:105; João 8:12). Esta sequência de versículos mostram-nos mais uma vez que a Torá Escrita e a Torá Viva (Yeshua) são a Luz para as nossas vidas.
Não há como desassociar a Torá Escrita, que foi dada a Moisés da Torá Viva, Yeshua, pois foi Yeshua que deu a Torá a Moisés na qualidade de Verbo/Palavra Divino/a. "ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou." Não esqueçamos que a Palavra de YHWH não muda, nem tem sombra de variação (Tiago 1:17; Salmo 15:4)
Shabbat Shalom!
Para reflexão:
"Ah! se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos, então seria a tua paz como o rio, e a tua justiça como as ondas do mar!" Isaías 48:18
"Oh! se o meu povo me tivesse ouvido! se Israel andasse nos meus caminhos! Em breve abateria os seus inimigos, e viraria a minha mão contra os seus adversários. Os que odeiam a YHWH ter-se-lhe-iam sujeitado, e o seu tempo seria eterno. E o sustentaria com o trigo mais fino, e o fartaria com o mel saído da rocha." Salmos 81:13-16
Por que é que existem tantas diferenças doutrinárias entre as diversas instituições?
O grosso das religiões do mundo, são Abraâmicas (Judaísmo / Islamismo / Cristianismo), mas as coisas não são assim tão simples.
Porquê tanta divergência de ideias se a base da fé é a mesma? Mas será mesmo?
Estas e outras perguntas, muitos irmãos e irmãs fazem com frequência, e até mesmo ateus ou pessoas de outras religiões gostam de as debater.
Um dos argumentos usados pelos católicos para contrariarem os protestantes neste assunto, é o facto de que o catolicismo permanece um só, apesar de haverem algumas tradições locais diferentes, todos os templos e ministérios católicos romanos se centralizam na “mãe” Vaticano, na Pseudo-Santíssima Trindade e na anulação da Torá (Lei de YHWH).
Sugiro a leitura do seguinte artigo:
“A reportagem publicada na revista Época do dia 9 de agosto sobre um movimento de evangélicos que defendem uma nova reforma protestante e criticam o consumismo, a corrupção e os dogmas das igrejas, na qual foi bem recebida no meio evangélico de Jales e pelo pastor e conferencista A. R., presidente da Visão Mundial no Brasil e ex-presidente da Associação Evangélica Brasileira, durante sua visita à Vide - Igreja Batista da Comunidade, no dia 13 de agosto.
Nesta entrevista ao Jornal de Jales, ele explica que o grupo comentado na reportagem defende a volta às bases éticas e morais da Reforma de um modo que o brasileiro possa entender. Ele também prega a retomada da igreja comunitária, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.
J. J. – A Revista Época de 9 de agosto publicou uma reportagem de capa intitulada Os Novos Evangélicos, dizendo que existe um movimento destinado a propor um protestantismo à brasileira. O que o senhor acha disso?
Pastor A. R. – Achei a reportagem positiva, conheço as pessoas que foram citadas e de fato eles estão fazendo uma proposta de um protestantismo que mantém as bases éticas do movimento da Reforma com um formato que o brasileiro consegue absorver.”
(Fonte: http://www.igoospel.com/2010/08/pastor-admite-desvio-em algumas.html)
Será que uma “nova reforma” pode tirar a igreja evangélica brasileira deste caos?
E este “protestantismo”?
Com certeza, apesar deste movimento estar cheio de boas intenções, podendo até melhorar de certa forma, muitas coisas no meio evangélico, não seria certamente a atitude ideal destes crentes que devem estar inconformados com o que vêem e ouvem.
O que pode acontecer é que, depois de alguns anos, tudo volte a ser como antes, ou talvez até piore a situação, por causa da tentativa de mudarem as coisas usando os elementos impróprios.
A ideia de trazer a igreja aos moldes da Reforma até poderia ser boa até determinado ponto, pois foi fundamental para o seguimento da igreja nestes últimos séculos, mas ela já cumpriu o seu papel.
A igreja tem sofrido tantas reformas que se vê dividida em inúmeras denominações. Contudo, restaurar é primordial por dois motivos: o primeiro é a preparação da Congregação do Messias para o regresso Deste, que é também descrito como o encontro do noivo (Yeshua) com a noiva (a igreja).
Se o Noivo é Israelita, é natural que a noiva (a igreja) esteja vestida apropriadamente, segundo os costumes do Noivo. O segundo motivo, diz respeito a uma conscientização por parte da igreja, da necessidade de interceder por Israel, a fim de que a sua restauração seja breve. (Salmo 122:6)
Estes dois aspectos estão entrelaçados, e podemos constatar isto no livro de Romanos 11:15: “Porque, se a sua rejeição é a conciliação do mundo, qual será a sua admissão (recepção e aceitação do testemunho de Yeshua), senão a vida dentre os mortos”.
Não é mais um tempo de reformas, mas de Restauração. A palavra-chave para a igreja do primeiro século foi “edificar”, mas a palavra-chave para a igreja dos nossos dias é “restaurar”.
É natural que a congregação do Messias de Israel se pareça em determinados aspectos com Israel, afinal de contas ela nasceu no ambiente culturalmente e profeticamente israelita. Mas quando nos nossos dias, ocorre a restauração das raízes bíblicas israelitas, a princípio isto soa um tanto estranho.
O facto é que a igreja se afastou tanto das suas raízes, que hoje é estranho ela voltar a parecer-se com a sua forma original. Na verdade, quando restauramos a igreja, trazendo-a de volta à sua forma autêntica, é inevitável que ela se volte para a cultura bíblica israelita, a única estabelecida por YHWH. Israel no sentido da cultura bíblica israelita é a oliveira cultivada pelo Eterno, e todo aquele que crê em Yeshua foi enxertado nesta oliveira (Romanos 11).
A igreja afastou-se tanto da fé original que uma vez foi dada aos Santos (Judas 1:3), que não é possível criar pontes de ligação entre a Igreja e Israel, pois o sincretismo é destruidor, e como tal, há que sondar diligentemente cada ponto das escrituras, para romper com todas as práticas pagãs e anti Torá, pois como já dissemos várias vezes, a célebre revelação de Yeshua a João do "SAI DELA POVO MEU", não implica adaptação, mas sim ruptura.
Vejamos a seguinte alegoria:
Existe uma espécie de planta que se entrelaça nas árvores para lhes roubar a seiva. Estas plantas parasitas alimentam-se da seiva da árvore hospedeira e quando chegam ao chão criam raízes e destroem completamente a árvore que lhe forneceu vida.
Uma situação semelhante ocorreu com Israel e a cultura bíblica Israelita, que se não fosse a intervenção Divina, teria sido extinta.
A igreja romana, que no terceiro século advogou o direito de representar a igreja do Messias Yeshua, agiu como a planta parasita, entrelaçando-se na oliveira, que é Israel, extraiu o que lhe foi conveniente, e após criar raízes, quase destruiu a árvore hospedeira.
A teoria da substituição é um indício claro acerca disto, pois afirma que a igreja cristã substituiu Israel.
Seguindo esta teoria equivocada, a nação de Israel teria sido rejeitada completamente por YHWH (lembrem-se de Salmos 83:4), por não ter recebido ou aceitado o testemunho de Yeshua. Esta falsa doutrina praticamente declara uma rejeição completa de YHWH para com o povo de Israel, e por consequência a inexistência de uma razão concreta para Israel existir.
Isto, por sua vez, estimulou o anti-semitismo pós-vinda do Messias e influenciou também o movimento da reforma protestante, que defendeu esta mesma “doutrina”.
Que Israel sempre diga:
“Se não fora YHWH, que esteve ao nosso lado, ora diga Israel; Se não fora YHWH, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram contra nós, eles então teriam nos engolido vivos...” (Salmos 124:1-3).
Esta árvore parasita embora não tenha conseguido destruir a oliveira, criou raízes e estabeleceu-se como a tradição “cristã”. Ela está cheia de falsas doutrinas, de costumes pagãos e de sincretismos religiosos.
Os remanescentes da igreja romana estão totalmente absorvidos por esta árvore, e a igreja evangélica, que por sua vez foi um fruto da reforma protestante, está numa posição estrategicamente delicada.
Aqueles que sendo cristãos, são nascidos de novo, são de facto filhos da luz e espiritualmente foram [à condição (Romanos 11:19-24)] enxertados na oliveira que é Israel, mas, doutrinariamente ainda estão presos aos fundamentos teológicos que foram alicerçados a partir da árvore parasita.
Diríamos que eles estão na oliveira, mas ainda entrelaçados ou embaraçados com a árvore parasita. Isto é demasiado perigoso, pois, como já vimos, a planta parasita rouba a seiva e pode fazer com que este galho enxertado na oliveira venha a sucumbir. Por outras palavras, devemos romper completamente com esta cultura pseudo-cristã e anti-semita e dedicarmo-nos à oliveira, a cultura bíblica israelita, a fim de recebermos a genuína seiva de YHWH para um crescimento espiritual saudável.
A ruptura diz respeito às doutrinas e teologias que tem como referencial um pseudo-cristianismo. É preciso ver e interpretar a bíblia tendo como pano de fundo a cultura bíblica israelita e não o pensamento grego-romano, que grassa nas traduções bíblicas ocidentais.
Por outras palavras, é preciso romper com esta influência helenista e voltar à cultura estabelecida pelo Eterno. A Teshuvá (retorno à fé original) é para o entendimento das profecias bíblicas que dizem respeito ao povo de Israel e a Igreja do Messias, em especial aquelas que ainda estão por se cumprir.
É preciso também restaurar o entendimento da Torá, que é “o manual do fabricante do ser humano”, a qual nos ensina acerca dos princípios eternos estabelecidos por YHWH.
Devemos interpretar os versículos bíblicos dentro do contexto da cultura bíblica israelita e estudar diligentemente as línguas originais em que foram escritos os livros da Bíblia.
Devemos voltar a celebrar as Festas Bíblicas, que trazem unidade e verdade para a Igreja e constituem-se em actos proféticos para o estabelecimento do Reino de YHWH sobre a terra. Razão para o fazer? Porque a Boca do Senhor o Disse (Lev. 23:1-2)
É bom ressalvar no entanto que a cultura israelita também sofreu influências pagãs e contaminações de diversas plantas parasitas (como é o caso do actual calendário). Isto veio da mesma fonte, ou seja, dos costumes das nações e, também, da falta de entendimento de alguns líderes de que Yeshua é de facto o Messias.
Por isto, a Restauração aponta para a cultura bíblica israelita, ou seja, o judaísmo que tem como referencial a Torá e os demais livros da Tanach (primeira aliança ou antigo testamento), os quais são inegavelmente inspirados por YHWH.
A fé que se procura restaurar também tem a presença de Ruach HaKodesh (Espírito de Santidade) e o testemunho do Messias Yeshua. Ainda haverá o tempo quando toda a nação de Israel se voltará para Yeshua e o reconhecerá como o Messias, Amén.
Quando isto acontecer, os dias serão contados para a redenção de Israel e de toda a humanidade crente no Elohim Único e Verdadeiro, o Criador de todas as coisas, o Elohim e Pai do nosso Senhor Yeshua.
Então, vamos sair da planta parasita e não permitamos que continuemos embaraçados com ela.
Vamos romper com o pseudo-cristianismo e assumirmos de facto a Bíblia como sendo a nossa referência. Vamos pagar o preço de sermos uma geração obediente a YHWH no meio de uma geração rebelde que tem resistido à vontade de YHWH para os nossos dias.
Vamos preparar-nos para o encontro com o Noivo, Aquele que deu a Sua vida por nós, e nos vestirmos com as vestes nupciais, que são na verdade o revestimento da cultura estabelecida pelo Eterno. Vamos fazer a diferença na nossa geração! E também tu foste chamado para este propósito tão especial. Lembremo-nos que o manterá as nossas candeias acesas, é a luz que nos foi revelada (Mateus 25:1-13; Salmos 119:105; João 8:12). Esta sequência de versículos mostram-nos mais uma vez que a Torá Escrita e a Torá Viva (Yeshua) são a Luz para as nossas vidas.
Não há como desassociar a Torá Escrita, que foi dada a Moisés da Torá Viva, Yeshua, pois foi Yeshua que deu a Torá a Moisés na qualidade de Verbo/Palavra Divino/a. "ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou." Não esqueçamos que a Palavra de YHWH não muda, nem tem sombra de variação (Tiago 1:17; Salmo 15:4)
Shabbat Shalom!
Para reflexão:
"Ah! se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos, então seria a tua paz como o rio, e a tua justiça como as ondas do mar!" Isaías 48:18
"Oh! se o meu povo me tivesse ouvido! se Israel andasse nos meus caminhos! Em breve abateria os seus inimigos, e viraria a minha mão contra os seus adversários. Os que odeiam a YHWH ter-se-lhe-iam sujeitado, e o seu tempo seria eterno. E o sustentaria com o trigo mais fino, e o fartaria com o mel saído da rocha." Salmos 81:13-16